Bem-estar animal para a pecuária brasileira
Muito se fala sobre o bem-estar animal, uma exigência de diversos mercados compradores de carne brasileira. Mas nós te provamos que o BEA vai muito além da qualidade da carne.
Situações de estresse para o animal de produção impactam diretamente no bem-estar e na produtividade, com redução na produção de carne e leite. Avaliar as práticas de manejo em uma fazenda é uma atitude importante para garantir qualidade de vida ao animal e ainda evitar prejuízos.
Algumas situações estressantes são inevitáveis. No caso da vacinação do gado, por exemplo, é um procedimento necessário para manutenção da saúde do rebanho, além de ser essencial para produção de alimentos seguros e de qualidade.
A introdução de práticas mais racionais na rotina, além de reduzirem o estresse, também melhoram a produtividade. Por outro lado, quando o animal acaba passando por adversidades, vai ocorrer diminuição da produção de leite ou do ganho de peso.
O bem-estar também vai depender de um bom manejo nutricional e sanitário. A falta de qualidade do alimento, ou a sua restrição, causam uma série de problemas. Além da perda de peso, a privação nutricional pode ocasionar irregularidades ou supressão do cio e abortamentos, aumentando o estresse do animal e reduzindo os ganhos do pecuarista. Quando há adoecimentos com frequência é sinal de erros de manejo sanitário.
O BEA está relacionado com fatores como:
- Ética: faz parte da responsabilidade dos produtores reconhecer e evitar o sofrimento ou dor dos animais no processo de produção de alimentos.
- Sanidade: O bem-estar é um estado de conforto físico, mental e fisiológico dos animais, que podem ficar doentes caso não tenham os preceitos atendidos.
- Melhoria das condições de trabalho: uma lida com bem-estar garantido diminui os atrasos e acidentes de trabalho durante o manejo com o gado.
Dessa forma, o bem-estar animal é importante não só para a qualidade da carne produzida, mas também para o conforto dos animais e melhor eficiência produtiva!