Mato Grosso do Sul: Zona livre de Febre Aftosa Sem Vacinação

A partir de novembro desse ano, a vacinação contra febre aftosa será suspensa no Mato Grosso do Sul, de acordo com o anúncio feito pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

Além do MS, outros estados também se tornarão zona livre sem vacinação, sendo eles: Espírito Santo, Goías, Mato Grosso, Minas Gerais, Tocantins e também o Distrito Federal.

Todos esses estados fazem parte do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE-PNEFA), que prevê a retirada total da vacinação no território nacional até 2023, do qual o Mato Grosso do Sul faz parte.

O Plano Estratégico do PNEFA tem como objetivo principal criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de país livre da febre aftosa e ampliar as zonas livres de febre aftosa sem vacinação, protegendo o patrimônio pecuário nacional e gerando o máximo de benefícios aos atores envolvidos e à sociedade brasileira.

O PNEFA foi alinhado para ser executado em 10 anos, começando no ano de 2017 e terminando no ano de 2026, e está de acordo com o Código Sanitário para os Animais Terrestres, da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), e com as diretrizes do Programa Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (PHEFA), convergindo com os esforços para a erradicação da doença na América do Sul.

Um dos objetivos do PNEFA, além da vigilância epidemiológica da febre aftosa, é a suspensão da vacina em todo o território nacional.

Para que um estado seja reconhecido como "zona livre de febre aftosa sem vacinação", as organizações de saúde nacionais e internacionais exigem a suspensão da imunização contra a febre aftosa e a proibição de ingresso de animais vacinados nos estados e regiões propostas por pelo menos um ano.

Para o governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, o novo status de zona livre sem vacinação é é resultado de um trabalho que vem sendo realizado há anos pelo Governo do Estado, com investimentos em infraestrutura, tecnologia, capacitação dos servidores e ações sanitárias eficientes e rígidas. O mérito da retirada da vacinação também é dos produtores, que colocaram as ações em prática e colaboraram para que o plano pudesse ser concluído.

O governador ainda acrescenta que “nossos produtos serão mais valorizados lá fora, aquilo que é produzido aqui terá um valor agregado e toda a sociedade ganha com isso”.

O secretário Nacional de Defesa Agropecuária afirmou que “Mato Grosso do Sul fez um grande investimento, seguindo as metas do Ministério da Agricultura, e agora está autorizado a vacinar pela última vez em novembro e a partir do ano que vem, pelo reconhecimento nacional, estão livres da febre aftosa sem vacinação, e isso vai abrir novos mercados e reduzir custos para os pecuaristas”.

A retirada da vacina permite o avanço em busca de novas parcerias comerciais, pois alguns países ainda realizam o embargo da compra de carne de territórios que não são zonas livres sem vacinação.

Além disso, com o novo status sanitário, o preço pago ao produtor tende a aumentar entre 25 e 30%. A tonelada de carne bovina, por exemplo, vendida entre US$ 3 mil e US$ 3,5 mil quando proveniente de países com vacinação, ultrapassa US$ 4 mil quando a medida sanitária é retirada. No Japão, a tonelada chega a valer US$ 7 mil.

O Mato Grosso do Sul agora passa a obter vantagens competitivas, com a erradicação da necessidade de vacinação no seu território, e os produtores também terão uma economia com o manejo sanitário do rebanho.

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