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A Integração Lavoura-Pecuária e o manejo do solo

A rotação de culturas, utilizando culturas com potencial de descompactação do solo ou mesmo com alta produção de resíduos vegetais antes e após a utilização da área para pastejo auxiliam na diminuição dos danos, proporcionando condições mais favoráveis ao crescimento e desenvolvimento vegetal. Clique aqui para saber mais!

Manejo de Neonatos

O sucesso de um sistema de produção pecuária depende diretamente do sucesso na fase de cria, que por sua vez depende da taxa de sobrevida dos bezerros neonatos. Por isso, durante os primeiros dias de vida dos bezerros, é necessário um cuidado diferenciado com esses animais, para que eles ganhem imunidade e recebam o aporte energético suficiente através da ingestão do leite. Clique aqui para saber mais!

Maracaju é representada em conferência internacional

O município de Maracaju-MS, tem sido colocado em posição de destaque por ser o berço de tecnologias agrícolas, além de ser o oitavo município mais rico no agronegócio nacional. Mas, no mês de Julho, Maracaju também se tornou referência internacional por ter sido representado em um evento que reuniu pessoas ligadas ao meio do agro e que discutem tendências estratégicas para tornar a gestão de propriedades rurais mais sustentáveis pelo mundo. Clique aqui para saber mais!

 

Ciclo completo com Terminação a Pasto: qual genética utilizar?

Quando o assunto é ciclo pecuário completo com terminação à pasto, existe um grande desafio ao produtor: produzir diante do cenário brasileiro, reduzindo o ciclo de produção e melhorando a qualidade da carne, de maneira competitiva, rentável e sustentável. Muitos pecuaristas podem ter dúvidas na hora de escolher a melhor genética para inseminar as vacas nesse sistema.

Os pilares de um excelente rendimento de carcaça

Existem diversas polêmicas envolvendo o rendimento de carcaça, uma vez que o assunto geralmente é tema de debate entre pecuaristas e frigorífico.

De acordo com o Decreto 9.013 de 2017 (RIISPOA), a carcaça é composta pelo bovino abatido, sem cabeça, cauda, mocotós e couro. O rendimento de carcaça, então, é definido como a relação entre o peso da carcaça e o peso vivo do bovino abatido.

O excelente desempenho de rendimento de carcaça na balança do frigorífico envolve diversos aspectos dentro da porteira, como a nutrição adequada do gado, boa sanidade e a seleção de uma genética de elite. Muitas vezes os pecuaristas podem ter dificuldade de alinhar os três pilares, e por esse motivo o desempenho do rendimento de carcaça do rebanho não é o melhor possível.

Veja logo abaixo como os fatores citados podem interferir num excelente rendimentos de carcaça:

1 - Nutrição Adequada:

O manejo nutricional do rebanho é o que vai possibilitar o ganho de peso do gado. Por mais que pareça óbvio, uma dieta balanceada e que atende às necessidades nutricionais do rebanho deve ser alinhada com o tipo de produção para a qual está se destinando o gado.

A dieta para o gado que será destinado a produção de carne tipo commodity, por exemplo, necessita de um menor aporte calórico e energético do que a dieta do gado especializado para produção de carne com marmoreio. Sendo assim, o pecuarista deve estabelecer o objetivo da produção de carne para conseguir projetar o rendimento de carcaça esperado no frigorífico.

Além disso, o balanceamento adequado entre a proporção de volumoso e concentrado é ideal para evitar problemas metabólicos no gado confinado no período de terminação, que causam prejuízos econômicos aos pecuaristas e influenciam no ganho de peso diário do rebanho.

2 - Boa sanidade:

Os bovinos estão sujeitos a adquirir doenças infectoparasitárias durante todo o seu ciclo produtivo. Algumas doenças que acometem os bezerros, como as onfalopatias causadas pela cura inadequada do umbigo, podem causar perda dos animais ainda na etapa de cria, ou podem ainda repercutir num baixo nível de ganho de peso diário. Um baixo nível de GPD vai influenciar num menor rendimento de carcaça no frigorífico após o abate desse animal.

Outras doenças podem influenciar nas taxas de GPD, e por esse motivo é ideal estabelecer um calendário sanitário para os rebanhos, que deve incluir o plano de vacinação do gado e também o plano de aplicação de antiparasitários e produtos carrapaticidas. Mas, é importante sempre se atentar ao período de carência desses medicamentos e respeitar os prazos de aplicação dos mesmos, evitando qualquer tipo de problema com o frigorífico.

Além disso, a aplicação de vacinas e outros medicamentos deve ser sempre feita com agulhas novas e íntegras, e o gado deve ser contido de maneira adequada nos bretes no momento do manejo de vacinação. Isso vai prevenir a ocorrência de abscessos vacinais que, além de comprometer o rendimento de carcaças por conta da remoção de porções de carne contaminadas, podem gerar embargos e proibições na exportação da carne.

3 - Genética de elite:

Na formação de um rebanho comercial, a escolha de um reprodutor de elite é fundamental para atingir os índices desejados na balança do frigorífico. O reprodutor deve ser capaz de imprimir um ótimo acabamento de carcaça na progênie, além de ser capaz de gerar filhos precoces, que vão ganhar peso mais rapidamente.

O potencial genético para produção de carne do rebanho deve ser explorado através do manejo nutricional e, através da genética, também é possível selecionar animais mais resistentes a determinadas afecções, como animais resistentes à ectoparasitas e resistentes a problemas no casco, que podem impactar no seu desempenho produtivo.

Ijhadu da AT é um exemplo de reprodutor da Água Tirada que imprime ótimo acabamento de carcaça e possui filhos em centrais com marmoreio superior, possuindo aptidão genética para ganho de peso, musculosidade e produção de carne.


Os três fatores relatados influenciam diretamente o rendimento de carcaça no frigorífico, e devem ser sempre os pilares preconizados pelos pecuaristas na formação e no manejo dos rebanhos.

O boi não é só carne

Mas, muito mais que leite e carne, os bovinos são animais que são fonte de diversos produtos e subprodutos que estão presentes no nosso dia a dia. A seguir, daremos exemplo de produtos oriundos do boi que você não sabia…

‌- Cérebro: creme anti-idade; medicamentos
- Sangue: ovos de imitação; mistura para bolos; corantes e tintas; adesivos; minerais; medicamentos
- Cascos/chifres: adesivos; plásticos; alimentos para pets; alimentos para plantas; filme de foto; xampu e condicionador; papel de parede
- Órgãos internos: cordas de instrumentos; cordas de raquete de tênis; hormônios, enzimas, vitaminas e outros materiais médicos
- Leite: adesivos; plásticos; cosméticos e medicamentos
- Esterco: fertilizantes; nitrogênio; fósforo
- Gordura: chiclete; velas; detergentes; amaciante de roupas; perfume; cosméticos; giz; explosivos; borracha; têxteis; etc
- Pele: gelatina; condimentos; placas de reboco; adesivos; medicamentos; doces e confeitaria
- Pelo: filtros de ar; escovas; isolante; argamassa
- Ossos: açúcar refinado; carvão; fertilizante; vidro

Praticamente tudo vem do boi!

Somos privilegiados por estar no maior país exportador de carne bovina e no terceiro maior produtor de leite do mundo. Além disso, o Brasil é referência em produção sustentável à pasto, garantindo que os bovinos sejam criados em um ambiente adequado e com nutrição de qualidade.

O boi é fonte de alimentos e, muito mais do que isso, é fonte de outros insumos, como biodiesel, roupas, fertilizantes e até material hospitalar.

Por isso valorizamos o bem-estar dos bovinos e nos dedicamos a garantir um uma produção de qualidade e sustentável.

O boi não é só carne...

Muito mais que leite e carne, os bovinos são animais que são fonte de diversos produtos e subprodutos que estão presentes no nosso dia a dia. A seguir, daremos exemplo de produtos oriundos do boi que você não sabia…

Pecuária no Pantanal: o Modelo de Produção Ideal

O Pantanal possui diversos tipos de gramíneas (pastos) naturais e fertilidade das regiões alagadas todos os anos. Por esse motivo, o Pantanal atraiu a pecuária, que é praticada de forma extensiva na região desde o século XVIII. Além de contribuir com a sustentabilidade, o modelo de pecuária do Pantanal também contribui com a permanência do homem no campo, tendo importância social, além da econômica para a região.

Boas Práticas e Bem-Estar Animal no Manejo de Bezerros

A criação de bezerros requer uma série de cuidados e atenção redobrada aos detalhes do manejo que podem interferir significativamente nos resultados da produção final. Por esse motivo a adoção de boas práticas e bem-estar animal no manejo de bezerros é fundamental para garantir uma produtividade excelente na etapa final da criação dos bovinos.

Pecuária: a solução para a desertificação

“Desertificação é uma palavra requintada para terra que está se tornando deserto”, começa Allan Savory nessa palestra serena e poderosa. Assustadoramente, a desertificação está acontecendo em cerca de dois terços dos prados do mundo, acelerando a mudança climática e causando o declínio das tradicionais sociedades pastoris para o caos social. Savory devotou sua vida a combater a desertificação. Ele acredita -- e seu trabalho confirma -- que um fator surpreendente pode proteger os prados e até recuperar terras degradadas que já foram desertos.

3 Vantagens da integração lavoura-pecuária

O Sistema de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) é um método de produção que tem como objetivo aumentar a produtividade para a pecuária e para a agricultura, além de auxiliar na recuperação de pastagens degradadas. Isso é possível porque o sistema integra o ciclo de culturas anuais, como soja e milho, com o ciclo pecuário, no mesmo espaço, através do consórcio, sucessão ou rotação de pastagens.